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Foto: Alexandre Netto / ALMG

O presidente da Assembleia, deputado Tadeu Leite (MDB), fez um balanço positivo do primeiro semestre de trabalhos legislativos, nesta terça-feira (15/07), ao falar com a imprensa sobre a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias do estado para 2026.

Após a reunião, em que foram aprovados diversos projetos, o parlamentar parabenizou os colegas pelos avanços, e destacou a atuação do Legislativo pela viabilização da adesão de Minas ao Programa de Pleno Pagamento da Dívida dos Estados (Propag).

“Queria agradecer aos deputados e deputadas por esse semestre de muita construção e muitos desafios, muitos problemas, mas também de muitas construções positivas para o estado. Espero que no próximo semestre, tenhamos novos desafios mas sempre com muito diálogo, muita transparência, harmonia, como tem de ser, para que possamos dar sequência às pautas de interesse de Minas”, afirmou Tadeu Leite.

Na última votação do semestre, os deputados aprovaram a LDO que vai nortear o orçamento de 2026. Nela, o governo prevê uma redução de 73% no deficit de 2025, com um aumento de 9,5% da receita e um crescimento de 2,7% na despesa em 2026. Com isso, o déficit orçamentário estimado cai para R$ 2,31 bilhões, bem menor que os R$ 8,59 bilhões projetados, já como resultado da adesão ao Propag.

De acordo com Tadeu Leite, a LDO deste ano foi uma das mais debatidas no Legislativo e incluiu diversas emendas de deputados. Os deputados também aprovaram, durante o semestre, cinco propostas necessárias para a adesão de Minas ao Propag.

A solução para a dívida de Minas, de acordo com o presidente, continuará sendo prioridade no Legislativo a partir de agosto. Tadeu Leite cobrou do governo federal uma manifestação sobre as estatais de interesse da União, em especial a Codemig. “Precisamos iniciar o segundo semestre já com um pouco mais de clareza sobre os interesses da União, para darmos sequência ou não aos projetos que ainda faltam ser discutidos sobre o Propag”, reforçou Tadeu Leite.

Outra questão que vai impactar na situação de Minas é a definição do Congresso Nacional sobre os vetos ao Propag, que ainda serão analisados pelos parlamentares em Brasília. Somente um deles, se derrubado, diminui o gasto do governo mineiro com a dívida em R$ 3 bilhões anuais. “Se isso acontecer, ajuda muito também na discussão interna aqui na Casa, porque nós estamos falando em uma média de R$ 3 bilhões a menos por ano na parcela do Estado”, afirmou.