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Foto: Guilherme Dardanhan

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou nesta quinta-feira a autorização para o governo mineiro aderir ao Programa de Pleno Pagamento de Dívida dos Estados, o Propag. Durante a votação, o presidente Tadeu Leite (MDB) agradeceu aos colegas e ressaltou o papel do Legislativo estadual na construção de uma alternativa para solucionar a dívida com a União.

“Se hoje o Brasil tem a oportunidade de discutir esse projeto, que é o Propag, de uma certa forma é graças à Assembleia Legislativa de Minas Gerais, que se debruçou à época da discussão do Regime de Recuperação Fiscal e depois na construção dessa alternativa”, afirmou Tadeu Leite.

O presidente da Assembleia agradeceu aos colegas parlamentares e também ao presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco, ao governador Romeu Zema, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao Congresso Nacional. “Porque, através do movimento desta Casa, se não fossem esses atores talvez não teríamos essa oportunidade de iniciar a votação deste projeto que é o primeiro de 15 projetos”, afirmou.

Tadeu Leite afirmou que a Assembleia continuará se debruçando sobre as propostas e garantirá uma ampla discussão, com transparência e participação, para que o estado tenha as melhores condições possíveis de pagar sua dívida. Em entrevista coletiva, o presidente da Casa reforçou que a discussão sobre a federalização de ativos começará pela Codemig.

O presidente da Assembleia disse que o trabalho é para que o estado consiga amortizar 20% da dívida, chegando ao menor patamar de juros possível. Questionado sobre a possibilidade de federalização da Cemig e Copasa, reforçou que os próximos passos vão depender do que ocorrer com a Codemig, já que os recursos podem vir a ser suficientes para o abatimento.

De acordo com ele, é preciso primeiro haver certeza sobre os números. “Nós não vamos entregar tudo para o governo federal, nós não vamos entregar tudo para a iniciativa privada, nós vamos entregar o necessário para ficarmos livres dessa dívida monstruosa. Se não a resolvermos agora, daqui a 10 anos, vamos dever R$ 210 bilhões”, afirmou Tadeu Leite.